terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mais uma



















Aponto a minha câmera para a igreja. Dou um, dois cliques, o fotômetro está certo. Tiro a primeira foto oficial. Pela lente posso ver um homem parado à porta da igreja, me olhando. Terno bege amassado, gravata listrada colorida. Ele olha desconfiado, imaginando para que seriam aquelas fotos. Estou apenas começando e a imagem que realmente quero está lá dentro, são algumas cadeiras em frente ao poster do pastor. Mas antes resolvo fazer algumas da fachada. O homem suspeito conversa com outras pessoas, aponta para mim. Um minuto se passa e ele se aproxima. Não olho diretamente para ele, somente através da câmera. Mas ele chega tão perto que não há mais como ignorá-lo. “Para que são as fotos?”, ele pergunta. “São para um blog”, respondo. “Aposto que você não gostaria que tirassem fotos da sua casa”, ele conclui e me manda embora. É uma pena que o Cine Plaza, um dos cinemas mais antigos e tradicionais de Curitiba tenha dado lugar a mais uma igreja, de onde sequer uma foto podemos tirar.

terça-feira, 21 de julho de 2009



















E o movimento? "Iiii anda ruim", responde ela. Talvez hoje as pessoas não consigam mais parar e ouvir as palavras da cartomante. Menos clientes, mais tempo livre e um radinho de pilha na mão. Resultado: Sulamita, a cartomante de 77 anos - 20 deles passados fielmente na Praça Osório, com clientes ou não - arrisca alguns tímidos movimentos de dança a um som não tão esotérico quanto se poderia esperar. É, os anos passaram e hoje Sulamita aproveita o tempo sozinha dançando ao som de Britney Spears.

quinta-feira, 9 de julho de 2009
























Seria mais uma simples passada pela praça, não fossem os cinco caminhões e três kombis com incontáveis homenszinhos de verde pendurados por aí, podando um galho atrás do outro. O senhor pára, olha admirado, suspira, e segue seu caminho.

terça-feira, 30 de junho de 2009

De volta ao normal...




















É um dia frio e úmido de fim de junho. Os vestidos de prenda voltam ao armário. Os chapéus de palha não vão ser usados até ano que vem. As barraquinhas se foram. E com elas, se foi também a multidão. Seu Cornélio foi para casa e voltou a ser apenas aposentado. Algumas pessoas passam pela rua, sempre apressadas, sem mais dar uma paradinha para experimentar aquele sanduíche de pernil. Os carros de corrida também já não estão mais à mostra. A vida na Praça Osório volta ao normal. E o gari trabalha, varrendo o que restou de mais um mês de junho.

quinta-feira, 18 de junho de 2009



















Música eletrônica, flashes piscando, gelo seco, mulheres bonitas e Porsches para todos os lados. Se não fosse pelo cheirinho de pipoca doce, nem se repararia que isso está acontecendo em plena Praça Osório. Quem passou pela praça ontem e hoje pôde ver de perto quarto Porsches que irão competir na Cup Challenge Brasil, que acontece no Autódromo Internacional de Curitiba no próximo dia 20. Mas seja na praça, no autódromo, com ou sem pipoca doce, o certo é que admiradores não vão faltar.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Olha a ponkã!



















De vez em quando, seu Corélio larga a vida de aposentado. Quando a oportunidade aparece, lá está ele trabalhando. Acorda às 5h para buscar as ponkãs, importadas diretamente da roça, onde são cultivadas por seu sobrinho. Com a mercadoria na boa e velha carroça, ele chega ao centro da cidade, pronto para mais um dia cheio de fregueses. “Olha a ponkã!”, ele chama. São 10 por 1R$.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bem que poderia...




















Cheirinho de quentão. Pinhão quentinho saindo na hora. Chapéus de palha e vestidos de prenda pendurados. Pés apressados correm entre uma barraquinha e outra. Ao fundo, a música sertaneja faz papel de trilha sonora. Obviamente, o mês é junho.

Bem que poderia ser uma festa junina…

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Que desafio!




















Até a chuva resolveu dar uma trégua. Ao som de uma seleção musical no mínimo exótica, que incluía de axé e tema de novela a Jackson 5, centenas de pessoas se sacudiram dia adentro em plena Praça Osório. Motivo: o Dia do Desafio. E que desafio, com direito a friozinho de outono e calçadas completamente encharcadas. Mesmo assim eles pularam como se fosse carnaval. Enquanto alguns soltavam a franga, outros observavam desconfiados. Pois é, quanta animação! Mas por que não?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sereias despidas




















E finalmente ficamos sabendo o que se escondia por debaixo daquelas águas borbulhantes...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O oásis


















Parece até um oásis em meio ao caos do centro da cidade. Com direito a pássaros cantando e ao barulhinho da água caindo do infinito trajeto do chafariz. A Praça Osório é um dos poucos lugares que conseguiram resistir ao tempo e preservaram a sua beleza natural. Em pleno centro de Curitiba, ano 2009, aqui ainda encontramos heróicas 411 árvores sobreviventes. Dá até para perder a conta.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O pipoqueiro solitário




















O movimento já não é mais tão intenso. A concorrência, antes inexistente, hoje é quase sufocante. A multidão apressada passa sem notar o pipoqueiro, que ocupa exatamente o mesmo lugar há tantos anos. Mas mesmo assim, mesmo com todas as mudanças, ele continua lá. Todos os dias veste sua camisa branca, sua calça bem passada e seus sapatos lustrados. Todos os dias ele acorda cedo e leva seu carrinho àquele exato lugar, mesmo que agora a sua maior companhia talvez seja a distante voz vinda do celular.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cartomancia extraterrena

– O que é, o que é? Um pontinho roxo na Praça Osório?
– Hmmm, não sei.
– É a Sulamita.
– Sulamita? Quem é essa?
– Aquela mulher que vê o futuro. Que tá sempre com um radinho rosa na orelha.
– Tá errado!
– Por quê?
– Porque ela não tem mais o cabelo roxo. Agora é amarelo.
– Tem certeza?
– Tenho sim. Ontem mesmo passei por lá com minha mãe e lá estava ela de cabelo amarelo. Minha mãe até consultou com ela.
– É? E como foi?
– Ah, minha mãe não me contou, né. É coisa lá dela. Eu fiquei só olhando, prestando atenção na Sulamita, em suas mãos cheias de anéis, sua roupa florida. Ela me olhava de vez em quando com o canto do olho e dava um sorrisinho. Daí, ela pediu pra minha mãe fechar os olhos e pensar não sei no quê. Foi aí que eu vi uma coisa muito estranha.
– Estranha? O quê? Me conta!
– Ela pegou o radinho rosa, que estava na mesinha, com um braço que saiu das costelas dela, debaixo do braço esquerdo, e encostou-o com cuidado na orelha, inclinando um pouquinho a cabeça, como se estivesse repousando a cabeça num travesseiro bem macio. Fechou os olhos. Pude ouvir uns ruídos estranhos, vozes falando outras línguas que nunca ouvi antes. Não era inglês, nem espanhol.
– Uia!
– Fiquei arrepiada. As flores da roupa dela pareciam se mexer. Algumas flores pareciam sair da roupa dela. Cocei os olhos pra ver se não estava viajando.
– Ai! Você tá me deixando com medo.
– Ela estava com um sorrisão no rosto. Dava a sensação de que aquilo que ela estava ouvindo e sentindo era muito bom.
– Ai! Será que ela é uma alien?
– Não sei. Só sei que ela fez isso tudo na minha frente. E que foi muito rápido. Ela disse pra minha mãe abrir os olhos, fez um leque com cartas de baralho na mesinha, virou algumas, não sei quantas. Daí, falou alguma coisa pra minha mãe que a deixou com
os olhos arregalados, meio alegre, meio ansiosa.
– Acho que vou começar a descer no outro ponto de ônibus pra vir pra escola.
– Minha mãe pagou a mulher e fomos embora. Como é o nome dela mesmo?
– Sulamita.
– Você contou pra sua mãe o que você viu?
– Eu tentei e não consegui. Minha língua parecia que estava travada. Dei uma olhadinha pra trás e vi a mulher me olhando, como se estivesse esperando que eu olhasse pra ela. Agora acho que parecia que o cabelo dela estava mudando de cor, de amarelo pra verde. Ela deu uma piscadinha pra mim e deu uma risada bem alegre enquanto ouvia uma música sertaneja no radinho rosa, bem de pertinho.

por F.F. Targa

terça-feira, 12 de maio de 2009

Histórias da praça...

Na década de 70, o artista plástico paranaense Rogério Dias foi colaborador de algumas agências de publicidade, entre elas a extinta Lê Système, que tinha como diretor de criação o publicitário Roberto Fonseca. A principal conta da agência, na época, era das lojas Magazin Avenida e Natazzo, pertencentes à mesma organização. A Natazzo situava-se na Praça Osório, local que inspirou uma das mais importantes campanhas feitas para a loja na época, que tinha como tema: “Atravesse a selva tropical”. A idéia era, segundo o artista, fazer as pessoas atravessarem a praça, que na época já era bastante arborizada, para comprar na Natazzo. Para Rogério, a campanha, inspirada pela Praça Osório, vai ficar para sempre na lembrança.

Uma outra história ocorrida na Praça Osório que ficou na lembrança de Rogério Dias foi uma ocasião, também na década de 70, em que a Prefeitura de Curitiba estava cortando algumas árvores do local. Rogério, que era amigo de uns dos pioneiros em fotografia publicitária da cidade, Dico Kremer, achou que seria interessante fazer um registro, avisou sobre o corte de árvores e o fotógrafo foi até o local para fazer uma filmagem, que pode estar guardada no arquivo pessoal dele.

por Isadora Hofstaetter.

Final de 1994.

Um hábito de muita gente, muitas mães: passar as manhãs de sábado no centro de Curitiba com seus filhos, almoçar em algum restaurante agradável da Praça Osório, curtir um cineminha no início da tarde e um lanchezinho pra criançada antes de rumar para suas casas.
Minha filha tinha então três anos – uma fada com esvoaçantes cabelos encaracolados e absolutamente espontânea como só na infância somos.
Aguardávamos o horário de um filme infantil, ambas empanturradas de guloseimas das barraquinhas. Decidimos brincar no parquinho da praça.
Africanos, europeus e “curitibanos” (Curitiba é, na minha concepção um país) disputavam uma divertida partida de basquete.... E eu, claro, me distraí com as jogadas, enterradas, dribles.... por trinta segundos e, minha filha desapareceu.
Nós mães sabemos: pânico, uma vertigem terrível (mas não podemos desmaiar, temos que agir) .... três segundos em que o cérebro se enche de adrenalina. Subi no banco em que estava sentada e trincando os dentes girei sem respirar.
Um grupo animado de ciganos agitados entraram no foco da minha visão – as roupas coloridas, o riso e o brilho das jóias. Eles estavam agrupados em um quase círculo observando duas menininhas que dançavam e se abraçavam, tocando com as mãozinhas miúdas os cabelos uma da outra, tão diferentes. Ai, que alívio – uma delas era a minha Alicinha. Quando me aproximei ela segurava uma pulseira dourada na mão – “olhe mamãe – que lindo, ela me deu..”_ tirou o anel que ganhou de aniversário e estendeu para a ciganinha me olhando: “posso, mãe?”. Eu assenti perguntando: “o papai dela permite?” – ouvi vários “permite, permite”.
Nosso filme já estava para começar e lá fomos nós – com uma lembrança tão bonita da praça, e que guardamos junto com uma pulseirinha dourada.

Por Mariza Prux.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Osório e sua trupe



















Estamos em frente à fonte da Praça Osório. Lá está o busto do Marechal Manoel Luis Osório, imponente como se espera de um herói de guerra que fez história em batalhas como a Farroupilha e a Cisplatina. Mas o que pouca gente vê é que o Marechal não está sozinho. Nem um pouco sozinho, aliás. Isso porque, além das milhares de pessoas que cruzam a praça todos os dias, sete outros heróis brasileiros dividem o espaço com Osório. Entre o poeta Emiliano Pernetta, o ex-presidente Tancredo Neves e o músico Raul Menssing, estão outros quatro senhores respeitavelmente não identificados. Alguém tem um palpite?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O arranhacéu



















Passa um pedestre curioso e logo para. Passa mais um e se junta ao lado do primeiro. Chegam outros, homens, mulheres, crianças, idosos, famílias inteiras. Eles se aglomeram, olhando para o alto, incrédulos. Pessoas vindas de todo o Paraná se acumulam para ver de perto a construção daquele que seria o primeiro arranhacéu do estado e o terceiro do país. Era final da década de 1920 e, inspirado no mais sofisticado estilo art-déco, o Edifício Garcez se erguia em frente à praça e aos olhos maravilhados dos paranaenses.

quinta-feira, 23 de abril de 2009



















O primeiro CD veio aos 77 anos. Hoje, aos 84, seu Zé do Bandeon já tem seis discos, entre tangos, músicas caipiras e gaúchas. Basta os peruanos sairem de cena e lá está ele, tocando animado, sempre com um sorriso simpático no rosto.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Somos muchachos de gran corazón"




















Eles montam seu palco, tiram os instrumentos das malas. Microfones e caixas de som funcionando. Vitrine de CDs montada. Tudo pronto. O público começa a se aproximar e lá vão eles. Há 9 anos esse ritual é repetido todos os dias no início da tarde em frente ao relógio da Praça Osório. Esse trio de músicos peruanos já fez história cantando os maiores sucessos do seu país e da vizinha Bolívia. Quem simplesmente passa por eles não imagina o sucesso desses "muchachos de gran corazón", como se chamam em suas canções. São em média 25 CDs vendidos por dia e viagens para apresentações em outras cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro. Pois é. A roda de curiosos que se forma ao redor do grupo todos os dias no início da tarde é a prova de que realmente a música peruana caiu no gosto de muita gente. Quem trabalha ao redor da praça, até mesmo aqueles que têm uma ou duas - talvez mais - ressalvas em relação ao estilo musical, não nega que já sabe de cor o repertório dos muchachos peruanos.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

As pessoas correm


















As pessoas correm. O mês é abril. A chuva é típica de verão. O tempo fecha, a chuva vem, encharca as calçadas, as pessoas correm. A chuva chove e as pessoas correm. A chuva vai embora e o sol sai outra vez. E as pessoas continuam correndo.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

E eles conversam...


















São 6.30h da tarde. Hora da saída. Os alunos se reúnem na rua à frente da escola e conversam, riem e se divertem. Conversam, conversam, conversam. No entanto não se ouve nenhum som que não o dos carros entrando e saindo dos estacionamentos, das vendedoras fechando as portas das lojas ou dos camelôs gritando em busca daquele último cliente. E o alunos conversam. Mãos e dedos se confundem em gestos tão rápidos que se fazem inimagináveis. Quase como se estivessem abreviando os movimentos para contar todas as novidades em um tempo tão curto. Passar pela Praça Osório no final da tarde e ver os grupos de amigos que saem do Instituto de Educação do Paraná e se reúnem para fazer uma boquinha na feirinha depois da aula é passar por essa experiência, de quem se comunica sem pronunciar palavra alguma.

terça-feira, 7 de abril de 2009

A dama e sua pergunta









Ela saía correndo da banca de flores com uma rosa na mão. Uma rosa roubada sob os olhares condescendentes dos floristas. Lá vinha um casal, passeando tranquilo pela Boca Maldita. E ela não pensava duas vezes antes de dar a flor roubada à mulher que passava. Tudo isso para distraí-la enquanto dava um beijo caprichado no acompanhante, fosse quem fosse. Se corresse, ela corria atrás. Não adiantava fugir. Gilda era assim. Sempre alegre e espalhafatosa, foi o travesti mais famoso da cidade e encheu a praça de gargalhadas durante a década de 1970. A pergunta era simples e direta: uma moeda ou um beijo? O risco era escolher a primeira opção e acabar levando o pacote completo.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Iberê de Mattos, Prefeito e Pandeirista

Anos 50. Ao lado do Edifício Ana Cristina, no espaço hoje ocupado pelo estacionamento e pela loja de tecidos Huddersfield, havia um terreno baldio. Pertencia a um amigo do Fatuch, então Presidente do Bloco Carnavalesco “Não Agite”. Era, na verdade, um espaço vazio entre três paredes de alvenaria, que o Fatuch conseguiu emprestado para funcionar como sede do Bloco e ponto de arrecadação de fundos para o Carnaval. O próprio Fatuch e os sambistas José Maria Pires, Almir Malagueta, Ronald Pereira, Mauro Cezimbra e Cesar Rodacki tomaram posse do local e ali promoviam rodas de samba todas as noites até altas horas. Para demarcar o espaço, Cesar Rodacki – que, além de tocar tamborim, era artista plástico – pintou um grande mural com cenas de samba na parede dos fundos. Uma noite, enquanto a turma arrecadava dinheiro para o desfile, batucava e bebia cachaça, entrou na sede um senhor moreno, esguio, elegante, vestindo terno e gravata. Pediu uma cachaça e um pandeiro e ficou ali, feliz, batucando com a turma. Tocava pandeiro muito bem. E só quando se despediu todos ficaram sabendo que se tratava do General Iberê de Mattos, ninguém menos do que o prefeito da cidade.

// Paulo Vítola

O Restaurante Bologna começou na Osório

Em meados dos anos 1960, depois de passar um tempo preparando a melhor massa de Curitiba no restaurante da Sociedade Duque de Caxias, então sediada à Rua José Loureiro, perto da Praça Carlos Gomes, o casal Caliceti mudou de endereço. Passou a dividir espaço com a Churrascaria Tempô, no fundo de um comprido corredor que ladeava o Bar Stuart, na Praça Osório. Nesse lugar, havia uma construção rústica de madeira. Dentro, algumas mesas e cadeiras simples e a grande mesa polvilhada de farinha de trigo, sobre a qual Dona Ermínia Caliceti estendia as massas, enquanto amadurecia a idéia de abrir um grande restaurante. Pela primeira vez, os curitibanos podiam experimentar massas como o torteloni e o tortelini recheados com carne ou ricota e molhos como o carbonara e o putanesca. Rapidamente, o ponto ficou pequeno demais para a freguesia e mudou-se para a Carlos de Carvalho, quase em frente ao Edifício Asa, com o nome de Ristorante Bologna. Anos depois, instalou-se definitivamente na Carlos de Carvalho esquina com Ângelo Sampaio, com o nome de Famiglia Caliceti di Bologna.

// Paulo Vítola